Filho de peixe é peixinho, mas filho de crente, não é crentinho!!!
Temos um papel muito importante na criação de nossos filhos, tanto na formação de sua personalidade, como na sua conduta na sociedade. Procuramos deixar bons exemplos, como por exemplo, que não devemos roubar, mentir, temos que ser educados quando se está a mesa, educados com as pessoas, etc.
E quando estamos em uma determinada denominação, procuramos também ensinar aos nossos filhos o temor ao Senhor e os princípios básicos da vida cristã.
Mas a questão é que assim como nós, nossos filhos também têm vontades próprias, e livre arbítrio, o mesmo livre arbítrio que um dia nos fez entregar nossa vida a Jesus de livre e espontânea vontade.
Não estou dizendo com isso, que não devemos ensinar as crianças no caminho em que deve andar, pois a bíblia nos orienta com relação a isso, mas sim, não devemos “obrigar” nossos filhos a ir à igreja, pois senão isso se tornará um fardo pesado demais, que mais tarde, assim que puderem, com certeza vão jogar fora!
Mas tudo tem que ser feito com muito amor.
Gostaria de citar apenas um exemplo, há algum tempo atrás, era um símbolo de classe da alta sociedade, que a menina soubesse tocar piano... Mesmo que ela odiasse o instrumento.
Ou seja, ela era exposta como um troféu! Mas assim que conseguia, nunca mais chegava perto do piano, por outro lado, quando se gosta de tocar piano ou algum outro instrumento, é dispensado um tempo enorme, e não se torna um fardo, mas sim um prazer tocar o instrumento.
Da mesma forma, o cristianismo tem que ser introduzido na vida da criança de uma forma suave e agradável, pois de outra forma, se tornará um fardo pesado demais!
Mas continuo crendo que a bíblia deve ser nossa regra de fé e prática, e que devemos sim, incentivar nossos filhos a freqüentar a igreja, pois isso é de total concordância com a bíblia, mas também precisamos orar, e incentivar aos nossos filhos pra que tenham um encontro real com Cristo!
E não simplesmente fechar os olhos para esta verdade.
Pois afinal, filho de peixe é peixinho, mas nem sempre filho de crente é crentinho!
By Marcelo Luiz de Araújo
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